terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LVC Informação 3

As drogas utilizadas para animais são as mesmas utilizadas em humanos, pois tais drogas agem matando o parasita.NÃO EXISTE E NUNCA IRÁ EXISTIR DROGAS QUE TRATAM SOMENTE A DOENÇA NO CÃO OU SOMENTE NO HOMEM. Recentemente uma portaria dos ministérios da Saúde (MS) e Agricultura (MAPA) vem tentando proibir o tratamento, mas a proibição se restringe a drogas de uso e fabricação para seres humanos. Entendemos que o tratamento não está proibido, pois portaria não é ato capaz de proibir o tratamento, que só poderia ser proibido mediante LEI.





Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

Tratamento - o começo.

Quando soubemos da suspeita de leishmaniose, tratamos de começar a pesquisar na internet se havia alguma cura, algum tratamento ou algo do tipo.
Logo de cara, encontramos uma pagina escrita pelo doutor André Fonseca. Nessa pagina ele dá algumas informações sobre a doença, sobre o tratamento e mostra algumas fotos de cães antes de depois do tratamento.
Após ler toda a página, entrei de imediato em contato com o doutor, mas fiz isso de um email que eu descobri depois que estava bloqueado para recebimentos externos. Coitado do doutor, deve ter respondido e ficado no vácuo.
Após a chegada do resultado do exame entrei novamente em contato com o doutor, dessa vez de um email normal, e ele respondeu, com 4 apostilas com informações gerais (algumas delas que estamos postando aqui) para que nos encaminhassemos para nosso veterinário, para convençe-lo a tratar da Mila, pois apenas com o acompanhamento de um veterinário é possivel tratar um animal com leishmaniose.
Infelizmente o terror que a prefeitura, junto com o ministério da saude, tocaram na cidade, os veterinarios estão todos temerosos de tratarem a nossa cachorra.
Estamos agora em busca de um veterinário que se disponha a seguir as orientações do doutor André Fonseca para trata-la.


Mila, preparada para visitar as avós.


LVC Informação 2

Existem diversas drogas para o tratamento da LVC. As drogas mais eficazes são também as mais tóxicas, podendo até matar o animal/ser humano (anfotericina B (Fungisone), antimonias (Glucantime etc)). Nós particularmente utilizamos drogas menos eficazes, mas que também trazem efeitos colaterais menos prejudiciais.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CHEGA DE ASSASSINAR CÃES SUSPEITOS DE LEISHMANIOSE

The Petition

Nós, abaixo assinados, exigimos que o decreto do senado federal nº 51.838, de 14 de março de 1963, que determina a eutanásia de cães com suspeita de leishmaniose viceral canina, e que tem mostrado absurda, seja revogada.

Não queremos que os cães suspeitos de estarem contaminados com Leishmaniose continuem a ser assassinados injustamente em nosso Pais.

São bastante os motivos que se seguem:

1° Os cães não são os responsáveis pela disseminação da doença, e sim os mosquitos transmissores (mosquito-palha).

2° O exame de sangue que é feito para avaliar se um cão está doente já se mostrou ultrapassado por apresentar alto índice de resultados falsos positivos e falsos negativos, perdendo assim confiabilidade e decretando à morte inúmeros cães que poderiam estar saudáveis em companhia de seus donos.

3° Após mais de quarenta anos de assassinato de cães a doença continua tendo seus índices de contaminação aumentados, o que mostra a ineficácia desta medida.

4° Após mais de quarenta anos de estudos sobre a doença muito se descobriu e se aprendeu sobre ela, e embora seja o Brasil o país pioneiro na fabricação de vacina canina contra a Leishmaniose é ainda um dos únicos a praticar o absurdo do extermínio de cães suspeitos, sem que ao menos seja feita uma contraprova com exames mais modernos e precisos, amplamente conhecidos pelos profissionais veterinários.

5º Mesmo o animal comprovadamente doente com Leishmaniose pode ser tratado e mantido sem feridas na pele, fator indispensável para a transmissão ao mosquito, e sob cuidados tais que não se tornem transmissores da doença, sempre lembrando que a ciência evoluiu e possibilitou conhecer muita coisa que em 1963 não se sabia.

6° Nos dias atuais não podemos mais aceitar que qualquer animal seja eliminado de modo tão incorreto e absurdo quanto o é na pratica desta lei.

Portanto exigimos sua imediata revogação.

Se quiser assinar tambem: http://www.ipetitions.com/petition/calazar/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=Petition

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

LVC Informação 1

A LVC (Leishimaniose Visceral Canina) é uma doença tratável, apresentando cura clínica (desaparecimento de sinais clínicos), mas dificilmente apresenta cura parasitológica (o parasita não desaparece completamente do organismo do animal/ser humano). Este fato não é preocupante nem incomum, haja vista que em doenças causadas por protozoários, como são as Leishmanioses, a Doença de Chagas e a Toxoplasmose (todas doenças que atingem tanto os homens como os cães) NÃO EXISTE A ELIMINAÇÃO COMPLETA DO PARASITA, seja no cão, seja no ser humano. O homem e o cão podem viver normalmente, mas devem fazer acompanhamento periódico para que a doença não voltea se manisfestar.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Como descobrimos a doença

Desde o seis meses, a Mila tem uma infecção por fungos na pele.
Ela não para de se coçar, chega a ser até a ser agoniante.
E desde os seis meses que buscamos tratamentos para essa infecção.
Passamos por todos os tipos de tratamentos: Xampus a base de cetoconazol, capsulas de cetoconazol, itraconazol, griseofulvina e nada resolveu.
Na verdade ela tinha uma melhora significativa, a doença regredia, os pelos cresciam novamente, e quando ela estava parando de se coçar e ficando bonita, a infecção voltava.
Após uns dois ou três ciclos de melhora e piora, e vários exames, inclusive um de leishmaniose que deu negativo, um dos veterinários aos quais levamos ela, conseguiu descobrir um padrão:
Ela levava cerca de seis meses para melhorar, e começar a piorar.
Esse tempo era bem próximo do tempo do ciclo de cios dela. Quando ela estava melhorando, vinha a proximidade do cio, o que diminui a imunidade dela, e com isso o fungo voltava a tomar conta dela.
Levando isso em conta, decidimos castrá-la. Com isso resolveríamos o problema do fungo e também ficaríamos tranqüilos.
Mas antes de castrá-la foi necessário fazer alguns exames, para garantir que correria tudo bem na operação.
Nesses exames deu que o nível de plaquetas sanguíneas dela estava bem abaixo do normal.
Fizemos um tratamento a base de vitaminas especificas para esse fim e fizemos um novo exame. Nesse exame deu, além das plaquetas ainda baixas, inicio da doença do carrapato, e algo não identificado no sangue dela.
Claro que a primeira suspeita foi a de leishmaniose, então fizemos o exame PCR que segundo o veterinário é o mais seguro.
E quando chegou o exame, tivemos a má noticia. A Mila tinha leishmaniose. Ai começou a nossa batalha.


Essa foto é de uma viagem que estavamos fazendo com ela no banco de trás. A foto não está muito boa, mas pode-se notar no peito e patas as falhas no pêlo causadas pelo fungo. Grande parte das costas, bem como as patas de trás e o rabo estavam até piores do que isso

Apresentação

Esse é o blog da Mila. Estamos criando ele para que todos possam acompanhar a nossa luta pelo tratamento dela.
Nós, os donos da Mila, somos um casal, Alan e Viviani, somos casados e vivemos em Tupã, no interior de São Paulo.
A mila é uma cachorra vira-lata, preta, de porte medio à grande, com cerca de um ano e meio.
Ela foi adotada em um pet-shop da cidade, o Amigão Pet-Shop. Esse pet-shop é conhecido na cidade por acolher filhotes abandonados, trata-los e disponibiliza-los para adoção.
Então, no dia 28/06/2010, uma segunda-feira, resolvemos passar por lá para adotar um filhotinho. Entre os que estavam lá, escolhemos ela:
Mila, assim que chegou em casa.

Infelizmente, à dois dias, na terça, dia 23/01/2012, ela foi diagnosticada com leishmaniose. Para nos ajudar a enfrentar essa situação, e para que todos saibam que leishmaniose tem cura, e como faremos para trata-la criamos esse blog.