quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Erliquiose Canina

Bom hoje vou falar um pouco da temida erliquiose canina, já que geralmente ela vem associada a leishmaniose, volto a repetir GERALMENTE..



Erliquiose Canina

 Os carrapatos são conhecidos transmissores de doenças para os humanos e atualmente têm sido os vilões na transmissão de doenças graves como a febre maculosa. Mas e os cães? Qual o dono de animais que nunca ouviu falar na famosa “doença do carrapato”?
 
A doença do carrapato é um nome vulgar utilizado para doenças transmitidas por carrapatos, como a erliquiose canina e a babesiose canina. São doenças comuns na rotina clínica de qualquer médico veterinário com uma freqüência maior do que gostaríamos.


O Que é Erliquiose Canina?

A erliquiose canina é causada, mais conhecida como "doença do carrapato", é causada por bactérias chamadas Ehrlichia canis que parasitam as células de defesa do organismo dos cães, os leucócitos. A E. canis leva por ação sistêmica à anemia e à queda dos leucócitos e plaquetas (responsável pela coagulação).
 
A E. canis é transmitida pelo Ripicephalus sanguineus, o carrapato comum, chamado comumente de carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão, que vemos nos nossos cães. O carrapato se infecta ao picar um animal contaminado com a doença e transmite a bactéria para outro cão ao picá-lo. Os cães podem se infectar também por meio de transfusões sanguíneas de animais infectados que não apresentam sintomas no momento da doação ou através de agulhas ou instrumentais cirúrgicos contaminados. O mesmo carrapato transmissor da erliquiose é responsável pela transmissão da Babesiose, outra doença infecciosa que pode ocorrer juntamente junto com a erliquiose, agravando ainda mais o quadro do cão contaminado.
 
É uma grave doença infecciosa que acomete animais da família canidae que são lobos, cães e chacais. O primeiro registro dessa enfermidade no Brasil foi em 1973, na cidade de Belo Horizonte. Teve diversas nomenclaturas no passado como: pancitopenia tropical canina, riquetsiose canina, tifo canino, síndrome hemorrágica idiopática, febre hemorrágica canina, moléstia do cão rastreador e, atualmente é denominada erlichiose monocítica canina (EMC).
 
Os cães domésticos e cães selvagens servem como reservatórios para a doença, que tem distribuição por todo o Brasil.


Quais os Sinais Que o Animal Apresenta?

A erliquiose pode afetar animais de qualquer idade e pode resultar em febre e vários outros sinais clínicos que podem levar o animal à morte.
 
A gravidade dos sinais é variável entre os animais. O animal pode apresentar depressão, febre, redução do apetite, perda de peso, sangramento nasal, mucosas pálidas e pontos vermelhos pelo corpo e mucosas. O quadro pode se tornar crônico, com desenvolvimento de complicações renais e articulares. Os cães podem também estar contaminados com a bactéria E. canis sem, no entanto, apresentar, naquele momento, sintomas da doença.
 

Como Diagnosticar a Erliquiose?


Os sinais apresentados pelo animal, como estar mais quieto, não comer normalmente, apresentar mucosas pálidas, ter carrapatos ou ter entrado em contato com eles recentemente, são fortes indícios da erliquiose. Além disso, havendo a suspeita, o animal deve ser submetido a exame de sangue (hemograma), para confirmar a existência de anemia e queda do número de leucócitos e plaquetas. Raramente a bactéria pode ser visualizada nas células.
 
Hoje, temos acesso também a métodos moleculares de diagnóstico, que são precisos e confiáveis, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta o DNA da bactéria no sangue do animal e facilita o diagnóstico do médico veterinário.
 

Como Tratamos a Doença?

NÃO TRATE O SEU ANIMAL SEM O ACOMPANHAMENTO DE UM VETERINÁRIO. 

O tratamento para erliquiose consiste basicamente em medicação com doxiciclina e imidocarb para eliminar a bactéria. A resposta do animal ao tratamento costuma ser boa quando realizado de forma correta e deve ter um acompanhamento contínuo do médico veterinário até a suspensão dos medicamentos.
 
Animais não tratados ou tratados de forma inadequada podem ter a bactéria persistentemente no organismo, causando lesão grave da medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas.
 
Como Evitar a Erliquiose?

 Os cuidados com a erliquiose começam em evitarmos que o animal entre em contato com carrapatos transmissores da doença. Para isso, existem produtos de prevenção a pulgas e carrapatos específicos para o seu animal, que devem ser aplicados conforme a orientação do médico veterinário. 

O controle de carrapatos deve ser feito periodicamente também no ambiente quando o animal vive em gramados e grandes terrenos. Vizinhos devem ser conscientizados da gravidade das doenças que os carrapatos podem transmitir para os nossos amigos cães, para que eles também tenham o mesmo cuidado com seus animais e terrenos. 

Devemos sempre lembrar que o animal pode ser picado novamente por um carrapato contaminado com a bactéria e voltar a desenvolver a doença, se não estiver protegido com carrapaticidas.

 Combata carrapatos com produtos de uso veterinário seguros para seu cão, evitando, assim, que ele seja picado.
 Elimine carrapatos do ambiente em que o animal vive, principalmente gramados.
 Se seu animal teve ou tem carrapatos, procure um médico veterinário para um check-up. Cuidado nunca é demais.
 Observe se seu animal não apresenta sinais como mucosas pálidas, apatia ou falta de apetite, principalmente após ter entrado em contato com carrapatos.
 O animal pode voltar a se contaminar se não estiver protegido com carrapaticidas e for picado por um carrapato contaminado.
 Qualquer dúvida sobre o assunto consulte um médico veterinário.

Dicas Úteis:

Devido à dificuldade no diagnóstico da erliquiose, por ser doença que apresenta várias fases e diversos sintomas com gravidade variada, os cães devem ser submetidos periodicamente a consultas e exames de sangue, principalmente se residem em áreas endêmicas.

A prevenção também se faz pela higienização do animal e do ambiente. A presença do carrapato pode ser evitada através do tratamento do ambiente com carrapaticidas.

Cuide da sua casa e do seu grande amigo e combata essa grave doença! Leve o seu bichinho para exames periódicos.


Fonte: http://canilmadjarof.blogspot.com.br/2011/01/erliquiose-canina-voce-sabe-o-que-e.html



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Informação 17.


Recomendamos ainda aplicar inseticidas nos locais habituais para o cão: casinhas, varandas, debaixo de mesas etc. A pulverização pode ser feita com produtos que se diluem e água como, K-Otrine, Flytick, dentre outros, todos adquiridos em casas de produtos veterinários (e não em pet shops). Devem ser pulverizados locais escuros freqüentados por mosquitos: casinha do cão, debaixo das camas, atrás dos armários, no arco das portas e das janelas. (Caso você tenha dificuldades em encontrar, adquira estes produtos através de busca no Google).


Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 16.


Uma outra opção viável em substituição à coleira repelente é o uso de inseticidas matapiolhos de crianças (Deltalab, Deltacid, Piosan etc) que são adquiridos em farmácias humanas. São muito mais baratos que os similares de uso veterinário. São recomendados especialmente para cães que dormem dentro de casa e na cama ou sofá. Estes produtos são levemente perfumados e devem ser aplicados sobre o PELO do animal, deixando discretamente umidecido. Tem um ótimo efeito residual e recomendamos repetir 1 vez por semana ou logo após cada banho, já com a animal completamente seco.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 15.


Recomendamos fortemente o uso constante de repelentes que tem por base de Cipermetrina na formulação “Pour On”. Nesta formulação (oleosa), devem-se pincelar os locais infestados ou preferidos pelos mosquitos, mesmo dentro de casa: debaixo das camas, atrás dos armários, no arco das portas e janelas, e em peças de madeira (armários, móveis etc). Este procedimento deve ser repetido mensalmente. Estes produtos são baratos (cerca de 8 a 15 reais, o litro) e podem ser utilizados diretamente nos cães, MAS NÃO NOS SERES HUMANOS. São produtos de baixa toxicidade nas doses recomendadas. Somente são encontrados em casas de produtos veterinários (não se encontram em pet shops). Aplicados em alvenarias e madeiras, estes produtos têm efeito residual por até 4 meses, mas recomendamos que as aplicações sejam realizadas num intervalo menor do que 1 mês.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 14.


COMBATEM-SE AS LEISHMANIOSES COM O USO CONSTANTE DE REPELENTES, NO AMBIENTE DOMESTICO E NOS CÃES, DOENTES OU NÃO.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 13.


AS LEISHMANIOSES SÃO DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES (“MOSQUITOS”) E NÃO SÃO DOENÇAS CONTAGIOSAS (TRANSMITIDA POR CONTATO NATURAL: BEIJO, TOQUE, SECREÇÕES)



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Mídia contra o tratamento

Imaginem que assistindo o bloco regional do bom dia São Paulo, passava uma reportagem sobre leishmaniose, e a apresentadora disse veementemente que a eutanásia é a unica forma eficaz de combater a doença, e a entrevistada disse que o tratamento no Brasil é proibido. Isso me deixou profundamente magoada, a tv está induzindo o telespectador e omitindo descaradamente a verdade, ainda cabe recurso, mas o tratamento não está proibido.. Vamos lá pessoal, vamos entrar em contato com eles e pedir que façam uma reportagem séria e verdadeira, e não ficar manipulando e mentindo para população.. Pois somos a prova de que o tratamento é eficaz sim..


http://www.ifronteira.com/faleconosco



Deixem o seu recado, eles não fazer isso com nossos animais. É uma vergonha..

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dicas: Como lidar com os agentes da vigilancia sanitária.

Olá boa tarde amigos.
Hoje vou escrever sobre como nós "achamos" que devemos lidar com os agentes da vigilancia sanitaria baseado no que aprendemos.
Digo "achamos", porque nunca precisamos falar com qualquer um deles, já que descobrimos a doença da Mila por exames particulares e entramos com a ação antes mesmo de ser importunado por algum deles.
Primeiramente, precisamos levar em conta que eles são pessoas como a gente, que estão realizando seu serviço, apenas seguindo ordens de seus superiores então respeito é fundamental. (Dizemos isso porque o pai do Dono da Mila já foi um agente de controle de vetores, antes do ocorrido com a mila, e nos contou o quanto foi maltratado em algumas casas).
Primeiramente, caso você não queira que eles realizem o exame, simplesmente diga, com toda a calma e educação do mundo, que não quer.
Não especifique motivos ou razões, você simplesmente não quer, está em seu direito de não querer nenhum estranho em sua residencia, mexendo com o seu animal de estimação.
O máximo que pode ser citado é de que o cão já faz exames particulares e que está tudo bem (mesmo que ele não faça).
Caso seja solicitado o exame, e você tiver um negativo recente, apresente, que ai a contenda acaba no momento.
Caso você não tenha um exame recente, ou simplesmente não quer apresentar, diga que simplesmente não vai apresenta-lo, afinal, você não é obrigado a fazer isso por força de lei nenhuma.
Agora caso você queira que o exame seja feito, coisa que não recomendo, nunca deixe um agente da vigilancia sanitaria tirar sangue do seu cão. A unica pessoa que pode retirar sangue de animais, é um veterinario ou um assistente de veterinário. Exija que o veterinario do CCZ vá a sua casa para proceder com a retirada, e antes de permitir que ele entre, consulte o CRMV dele na pagina http://www.cfmv.gov.br/consulta/
Damos essa orientação por dois motivos. O primeiro é logico: quando você precisa fazer um exame, não deixam qualquer um ir tirando sangue. Só um médico ou uma enfermeira. Porque que com seu animal seria diferente.
O segundo motivo, é que aqui na cidade onde moramos, aconteceu de agentes do CCZ, por falta de conhecimento e tato com cães, acabarem matando um cachorro, que tinha porte grande, ao tentar controla-lo para tirar sangue. Um veterinario com certeza nunca cometeria um erro desses.
E caso o exame dê positivo, e seu cãozinho esteja con leishmaniose? Não deixem que o levem. Agora você está amparado pela lei e pode tratar seu cachorro. Não deixem nem que entre em sua, afinal, a constituição brasileira dá a você a proteção do seu lar que é inviolavel, ou seja, ninguem pode entrar na sua casa, sem que você permita, ou sem um mandato judicial.



Informação 12.



Os trabalhos científicos claramente demonstram que não há correlação entre ter animais portadores em casa e os moradores terem doença. Ou seja, cientificamente não há risco significativo de se ter um cão portador em casa e deste animal tranmitir a doença para um morador. Portanto, se você tiver um cão portador em casa, use repelentes nele e na casa. O fato de você ter um cão doente em casa demonstra claramente que o "mosquito" transmissor pode estar na sua região e da mesma forma que transmitiu a para o seu cão, pode transmitir a doença para você e para sua família. Assim, cuidado com os "mosquitos". Se vc mora numa cidade em que não há o "mosquito" transmissor (por exemplo, seu cão adquiriu a doença após uma viagem a uma cidade endêmica ou ele foi adquirido de um canil de uma cidade endêmica) o risco de transmissão é praticamente ZERO!







Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

domingo, 27 de janeiro de 2013

Informação 11.


Raramente ocorrem curas naturais e o tratamento que utilizamos leva à sorologia negativa em apenas 20% dos casos. Os demais animais geralmente ficam portadores do parasita, mas a capacidade de transmissão cai quanto menos sintomas forem apresentados.


Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 10.



O animal portador de LVC deve ser monitorado e tomar medicamentos praticamente pelo resto da vida. Caso venha a se tornar sorologicamente negativo, a medicação contínua poderá ser suspensa, mas o animal deverá continuar a realizar os exames, porém em um intervalo de tempo maior (a cada 6 meses a 1 ano).



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 9.


A medicação realizada pelo proprietário pode trazer efeitos benéficos nos primeiros 6 meses, mas o quadro geralmente regride após este período, principalmente pela falta dos exames e pelo uso errado dos medicamentos, seja por causa da dose, seja por causa de indicação inadequada.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Avisos e Dicas


Olá amigos que acompanham o blog da Milla. Agora que votamos gostaríamos de dar um aviso sobre o conteúdo do blog:

Não trate seu cachorro de leishmaniose sem o acompanhamento de um veterinário. Postamos aqui uma lista de remédios com fotos e nomes como exemplo de quantidade e gasto que se teria. Não era uma receitinha para ser copiada, comprada e dada ao seu cachorro.

Remédios para leishmaniose são tóxicos na sua maioria. Se você não der a dose certa, pelo tempo certo, você pode ou piorar a situação do seu cãozinho, ou pior ainda, mata-lo.

A cada dois meses fazemos exames na Mila de funções renais e hepáticas, e hemograma pra ver se o tratamento não está prejudicando sua saúde.

Levando seu cachorro no veterinário, depois de alguns exames ele vai dizer qual o melhor tratamento para o seu cachorro (existem 3 ou 4 formas de tratar leishmaniose) baseado no estado atual de comprometimento da saúde dele e na sua idade, e se há tratamento. Isso mesmo amigos: dependendo da situação ou da idade do seu cachorro, com dor no coração, temos que afirmar que não há tratamento e a melhor saída sim, é a eutanásia.

Infelizmente cachorros muito idosos (justamente aos quais estamos mais apegados) e cachorros muito debilitados, seja por efeito da própria leishmaniose ou de outras doenças oportunas, não aguentam o tratamento, e morreriam por causa dos remédios. Não vamos nos atrever a dar uma idade máxima para tratamento aqui, pois não somos veterinários e poderíamos causar falsas esperanças, ou pior ainda, grandes confusões.

Por exemplo, a Mila, quando descobrimos a leishmaniose tinha cerca de um ano apenas, estava com a doença do carrapato, e pelo que tudo indica estava no estagio mais inicial da doença. Baseado nessas informações e mais alguns exames acabamos com aquela listinha de medicamentos que postamos aqui. No caso do seu cachorro pode ser diferente.

Então, fica o segundo aviso\dica: Faça exames periódicos no seu cachorro para detectar a leishmaniose. Pode ficar meio caro, mas descobrindo a doença no começo, é mais fácil de trata-la.

Bem, por hoje é só. Estamos estudando um material sobre a queda da portaria que proibia o tratamento e montando um texto explicativo pra vocês... Até mais.

 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Informação 8.


Os medicamentos que utilizamos podem trazer efeitos colaterais: falta de apetite, diarréia, prostração, perda de peso, vômitos. Nestes casos, a medicação deve ser suspensa e o médico veterinário responsável deve ser imediatamente informado.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Mila Hoje

Em primeiro lugar gostaríamos de pedir desculpas por termos ficado tanto tempo sem postar nada, e sem responder as dúvidas de vocês.
Agora que estamos de volta gostaria primeiramente de justificar os motivos de nossa ausência.
O primeiro é o mais trivial de todos: Nossa vida anda corrida. Trabalho, estudos, cuidar da casa, procurar emprego, cuidar dos nossos anjinhos de quatro patas... Tudo isso leva tempo, dá trabalho, que as vezes acaba nos distanciando das coisas importantes da vida, e uma delas foi esse Blog.
Nós mudamos de Tupã para Osvaldo Cruz, e com isso o processo que visava garantir a permanência da Mila conosco acabou extinto. O juiz entendeu que a prefeitura de Tupã não tem poderes para tomar a Mila, estando nós morando em outra cidade, então não havia porque dar prosseguimento ao processo. Como esse blog foi criado primeiramente com a intenção de causar uma comoção, um movimento em torno da situação da Mila, o que poderia nos beneficiar nesse processo, acabamos direcionando nossas energias para sondar o terreno em Osvaldo Cruz. Como funciona, qual o nível de truculência do CCZ daqui.
E o motivo principal de termos "deixado o blog de lado" foram vocês caros leitores: Pesquisamos, aprendemos, nos esforçamos para irmos atrás de um tratamento e de informação sobre essa maldita doença, e nos propomos a compartilhar tudo isso para poder ajudar alguém que tivesse passando pelo mesmo problema, escrevendo por semanas a fio, e nada. Nenhum comentário, nenhum oi, nenhum email. Isso foi nos desanimando. Gostaríamos muito de um feedback de vocês, conhecer pessoas com os mesmos problemas que nós, mas isso não veio. Até hoje.
Hoje um casal entrou em contato conosco pelo Facebook. Não tenho muitos detalhes desse contato, pois quem escreve é o Dono da Mila, e entraram em contato com a Dona da Mila, mas disseram coisas maravilhosas a respeito do nosso Blog que estão acompanhando, que tem cachorros com suspeita de leishmaniose.
Isso nos fez refletir. Estávamos sendo mesquinhos pensando apenas nos comentários, na repercussão do blog e não imaginávamos que havia alguém realmente sendo ajudado por nós.
Por isso decidimos continuar com o blog e agora a todo vapor. Vamos postar sobre a decisão judicial que liberou o tratamento, sobre como está sendo o tratamento da Mila, orientações para lidar com os agentes do CCZ e temas variados sobre saúde animal. Nos aguarde, que estamos voltando com tudo. (só que por favor, comenta ai gente, pra não desanimarmos de novo!)

 
Essa é a Mila hoje (acabei de tirar essa foto).