domingo, 27 de janeiro de 2013

Informação 11.


Raramente ocorrem curas naturais e o tratamento que utilizamos leva à sorologia negativa em apenas 20% dos casos. Os demais animais geralmente ficam portadores do parasita, mas a capacidade de transmissão cai quanto menos sintomas forem apresentados.


Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 10.



O animal portador de LVC deve ser monitorado e tomar medicamentos praticamente pelo resto da vida. Caso venha a se tornar sorologicamente negativo, a medicação contínua poderá ser suspensa, mas o animal deverá continuar a realizar os exames, porém em um intervalo de tempo maior (a cada 6 meses a 1 ano).



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Informação 9.


A medicação realizada pelo proprietário pode trazer efeitos benéficos nos primeiros 6 meses, mas o quadro geralmente regride após este período, principalmente pela falta dos exames e pelo uso errado dos medicamentos, seja por causa da dose, seja por causa de indicação inadequada.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Avisos e Dicas


Olá amigos que acompanham o blog da Milla. Agora que votamos gostaríamos de dar um aviso sobre o conteúdo do blog:

Não trate seu cachorro de leishmaniose sem o acompanhamento de um veterinário. Postamos aqui uma lista de remédios com fotos e nomes como exemplo de quantidade e gasto que se teria. Não era uma receitinha para ser copiada, comprada e dada ao seu cachorro.

Remédios para leishmaniose são tóxicos na sua maioria. Se você não der a dose certa, pelo tempo certo, você pode ou piorar a situação do seu cãozinho, ou pior ainda, mata-lo.

A cada dois meses fazemos exames na Mila de funções renais e hepáticas, e hemograma pra ver se o tratamento não está prejudicando sua saúde.

Levando seu cachorro no veterinário, depois de alguns exames ele vai dizer qual o melhor tratamento para o seu cachorro (existem 3 ou 4 formas de tratar leishmaniose) baseado no estado atual de comprometimento da saúde dele e na sua idade, e se há tratamento. Isso mesmo amigos: dependendo da situação ou da idade do seu cachorro, com dor no coração, temos que afirmar que não há tratamento e a melhor saída sim, é a eutanásia.

Infelizmente cachorros muito idosos (justamente aos quais estamos mais apegados) e cachorros muito debilitados, seja por efeito da própria leishmaniose ou de outras doenças oportunas, não aguentam o tratamento, e morreriam por causa dos remédios. Não vamos nos atrever a dar uma idade máxima para tratamento aqui, pois não somos veterinários e poderíamos causar falsas esperanças, ou pior ainda, grandes confusões.

Por exemplo, a Mila, quando descobrimos a leishmaniose tinha cerca de um ano apenas, estava com a doença do carrapato, e pelo que tudo indica estava no estagio mais inicial da doença. Baseado nessas informações e mais alguns exames acabamos com aquela listinha de medicamentos que postamos aqui. No caso do seu cachorro pode ser diferente.

Então, fica o segundo aviso\dica: Faça exames periódicos no seu cachorro para detectar a leishmaniose. Pode ficar meio caro, mas descobrindo a doença no começo, é mais fácil de trata-la.

Bem, por hoje é só. Estamos estudando um material sobre a queda da portaria que proibia o tratamento e montando um texto explicativo pra vocês... Até mais.

 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Informação 8.


Os medicamentos que utilizamos podem trazer efeitos colaterais: falta de apetite, diarréia, prostração, perda de peso, vômitos. Nestes casos, a medicação deve ser suspensa e o médico veterinário responsável deve ser imediatamente informado.



Retirado da apostila: Informações Gerais Sobre Leishimaniose Visceral Canina do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca - CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131 - e-mail: andre.fonseca@ufms.br

Mila Hoje

Em primeiro lugar gostaríamos de pedir desculpas por termos ficado tanto tempo sem postar nada, e sem responder as dúvidas de vocês.
Agora que estamos de volta gostaria primeiramente de justificar os motivos de nossa ausência.
O primeiro é o mais trivial de todos: Nossa vida anda corrida. Trabalho, estudos, cuidar da casa, procurar emprego, cuidar dos nossos anjinhos de quatro patas... Tudo isso leva tempo, dá trabalho, que as vezes acaba nos distanciando das coisas importantes da vida, e uma delas foi esse Blog.
Nós mudamos de Tupã para Osvaldo Cruz, e com isso o processo que visava garantir a permanência da Mila conosco acabou extinto. O juiz entendeu que a prefeitura de Tupã não tem poderes para tomar a Mila, estando nós morando em outra cidade, então não havia porque dar prosseguimento ao processo. Como esse blog foi criado primeiramente com a intenção de causar uma comoção, um movimento em torno da situação da Mila, o que poderia nos beneficiar nesse processo, acabamos direcionando nossas energias para sondar o terreno em Osvaldo Cruz. Como funciona, qual o nível de truculência do CCZ daqui.
E o motivo principal de termos "deixado o blog de lado" foram vocês caros leitores: Pesquisamos, aprendemos, nos esforçamos para irmos atrás de um tratamento e de informação sobre essa maldita doença, e nos propomos a compartilhar tudo isso para poder ajudar alguém que tivesse passando pelo mesmo problema, escrevendo por semanas a fio, e nada. Nenhum comentário, nenhum oi, nenhum email. Isso foi nos desanimando. Gostaríamos muito de um feedback de vocês, conhecer pessoas com os mesmos problemas que nós, mas isso não veio. Até hoje.
Hoje um casal entrou em contato conosco pelo Facebook. Não tenho muitos detalhes desse contato, pois quem escreve é o Dono da Mila, e entraram em contato com a Dona da Mila, mas disseram coisas maravilhosas a respeito do nosso Blog que estão acompanhando, que tem cachorros com suspeita de leishmaniose.
Isso nos fez refletir. Estávamos sendo mesquinhos pensando apenas nos comentários, na repercussão do blog e não imaginávamos que havia alguém realmente sendo ajudado por nós.
Por isso decidimos continuar com o blog e agora a todo vapor. Vamos postar sobre a decisão judicial que liberou o tratamento, sobre como está sendo o tratamento da Mila, orientações para lidar com os agentes do CCZ e temas variados sobre saúde animal. Nos aguarde, que estamos voltando com tudo. (só que por favor, comenta ai gente, pra não desanimarmos de novo!)

 
Essa é a Mila hoje (acabei de tirar essa foto).