Erliquiose
Canina
Os
carrapatos são conhecidos transmissores de doenças para os humanos e atualmente
têm sido os vilões na transmissão de doenças graves como a febre maculosa. Mas
e os cães? Qual o dono de animais que nunca ouviu falar na famosa “doença do
carrapato”?
A doença do carrapato é um nome vulgar utilizado para doenças transmitidas por carrapatos, como a erliquiose canina e a babesiose canina. São doenças comuns na rotina clínica de qualquer médico veterinário com uma freqüência maior do que gostaríamos.
A doença do carrapato é um nome vulgar utilizado para doenças transmitidas por carrapatos, como a erliquiose canina e a babesiose canina. São doenças comuns na rotina clínica de qualquer médico veterinário com uma freqüência maior do que gostaríamos.
O
Que é Erliquiose Canina?
A erliquiose
canina é causada, mais conhecida como "doença do carrapato", é
causada por bactérias chamadas Ehrlichia canis que parasitam as células de
defesa do organismo dos cães, os leucócitos. A E. canis leva por ação sistêmica
à anemia e à queda dos leucócitos e plaquetas (responsável pela coagulação).
A E. canis é transmitida pelo Ripicephalus sanguineus, o carrapato
comum, chamado comumente de carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão, que
vemos nos nossos cães. O carrapato se infecta ao picar um animal contaminado
com a doença e transmite a bactéria para outro cão ao picá-lo. Os cães podem se
infectar também por meio de transfusões sanguíneas de animais infectados que
não apresentam sintomas no momento da doação ou através de agulhas ou
instrumentais cirúrgicos contaminados. O mesmo carrapato transmissor da
erliquiose é responsável pela transmissão da Babesiose, outra doença infecciosa
que pode ocorrer juntamente junto com a erliquiose, agravando ainda mais o
quadro do cão contaminado.
É uma grave
doença infecciosa que acomete animais da família canidae que são lobos, cães e
chacais. O primeiro registro dessa enfermidade no Brasil foi em 1973, na cidade
de Belo Horizonte. Teve diversas nomenclaturas no passado como: pancitopenia
tropical canina, riquetsiose canina, tifo canino, síndrome hemorrágica
idiopática, febre hemorrágica canina, moléstia do cão rastreador e, atualmente
é denominada erlichiose monocítica canina (EMC).
Os cães
domésticos e cães selvagens servem como reservatórios para a doença, que tem
distribuição por todo o Brasil.
Quais
os Sinais Que o Animal Apresenta?
A erliquiose
pode afetar animais de qualquer idade e pode resultar em febre e vários outros
sinais clínicos que podem levar o animal à morte.
A gravidade dos
sinais é variável entre os animais. O animal pode apresentar depressão, febre,
redução do apetite, perda de peso, sangramento nasal, mucosas pálidas e pontos
vermelhos pelo corpo e mucosas. O quadro pode se tornar crônico, com
desenvolvimento de complicações renais e articulares. Os cães podem também
estar contaminados com a bactéria E. canis sem, no entanto, apresentar, naquele
momento, sintomas da doença.
Como
Diagnosticar a Erliquiose?
Os sinais
apresentados pelo animal, como estar mais quieto, não comer normalmente,
apresentar mucosas pálidas, ter carrapatos ou ter entrado em contato com eles
recentemente, são fortes indícios da erliquiose. Além disso, havendo a
suspeita, o animal deve ser submetido a exame de sangue (hemograma), para
confirmar a existência de anemia e queda do número de leucócitos e plaquetas.
Raramente a bactéria pode ser visualizada nas células.
Hoje, temos
acesso também a métodos moleculares de diagnóstico, que são precisos e
confiáveis, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta o DNA da
bactéria no sangue do animal e facilita o diagnóstico do médico veterinário.
Como
Tratamos a Doença?
NÃO TRATE O SEU ANIMAL SEM O ACOMPANHAMENTO DE UM VETERINÁRIO.
O tratamento
para erliquiose consiste basicamente em medicação com doxiciclina e imidocarb
para eliminar a bactéria. A resposta do animal ao tratamento costuma ser boa
quando realizado de forma correta e deve ter um acompanhamento contínuo do
médico veterinário até a suspensão dos medicamentos.
Animais não
tratados ou tratados de forma inadequada podem ter a bactéria persistentemente
no organismo, causando lesão grave da medula óssea, responsável pela produção
das células sanguíneas.
Como
Evitar a Erliquiose?
Os
cuidados com a erliquiose começam em evitarmos que o animal entre em contato
com carrapatos transmissores da doença. Para isso, existem produtos de
prevenção a pulgas e carrapatos específicos para o seu animal, que devem ser
aplicados conforme a orientação do médico veterinário.
O controle de carrapatos deve ser feito periodicamente também no
ambiente quando o animal vive em gramados e grandes terrenos. Vizinhos devem
ser conscientizados da gravidade das doenças que os carrapatos podem transmitir
para os nossos amigos cães, para que eles também tenham o mesmo cuidado com
seus animais e terrenos.
Devemos sempre
lembrar que o animal pode ser picado novamente por um carrapato contaminado com
a bactéria e voltar a desenvolver a doença, se não estiver protegido com
carrapaticidas.
• Combata carrapatos com produtos de uso veterinário seguros para seu cão, evitando, assim, que ele seja picado.
• Elimine carrapatos do ambiente em que o animal vive, principalmente gramados.
• Se seu animal teve ou tem carrapatos, procure um médico veterinário para um check-up. Cuidado nunca é demais.
• Observe se seu animal não apresenta sinais como mucosas pálidas, apatia ou falta de apetite, principalmente após ter entrado em contato com carrapatos.
• O animal pode voltar a se contaminar se não estiver protegido com carrapaticidas e for picado por um carrapato contaminado.
• Qualquer dúvida sobre o assunto consulte um médico veterinário.
Dicas
Úteis:
Devido à dificuldade no diagnóstico da erliquiose, por ser doença que apresenta várias fases e diversos sintomas com gravidade variada, os cães devem ser submetidos periodicamente a consultas e exames de sangue, principalmente se residem em áreas endêmicas.
A prevenção também se faz pela higienização do animal e do ambiente. A presença do carrapato pode ser evitada através do tratamento do ambiente com carrapaticidas.
Cuide da sua casa e do seu grande amigo e combata essa grave doença! Leve o seu bichinho para exames periódicos.
Fonte: http://canilmadjarof.blogspot.com.br/2011/01/erliquiose-canina-voce-sabe-o-que-e.html
muito interessante esse material com informações sobre a doença do carrapato continuem postando, meu cachorro esta com leishmaniose e já iniciei o tratamento a duas semanas espero que de tudo certo.
ResponderExcluirBoa Noite!Procurando informações sobre leishmaniose e a doença do carrapato encontrei vcs,e gostaria de saber como esta a Mila .Recentemente fui ao veterinário e no exame da minha cachorra deu positivo para as duas doenças,mas o veterinário disse que ta no inicio,vou adiante com os cuidados necessários...
ResponderExcluirNão acho correto matar um animal!!!
oi pessoas! estou desesperada. ja chorei, noites sem dormir, já orei muito. vcs devem saber o que é isso... meu cachorrinho MAX esta com sintomas assim como de mila. fiz o teste da orelhinha do calazar e deu reagente. em panico fiquei. sem dinheiro, imaginem... ate que o marido tambem ficou desesperado com a situação de perdermos ele, temos dois filhos, 7 e 4 anos. as crianças amam o cachorro. pegamos dinheiro emprestado e fomos ao unico veterinario da cidade. deu positivo exame da doença do carrapato. passou remedios, vitaminhas, sabonete, ração super cara, latinhas de patê, etc. TUDO. COMPRAMOS mesmo sem ter, cerca de 400,00 só em duas horas. o AMOR é maior. ele disse que em 28 dias o MAX já tá curado do carrapato e vai fazer o sorologico do calazar 30 dias depois. pois colheu primeiro da orelha. o que vcs acham? será posível que ele só tenha a doença do carrapato e não leishimaniose? orem comigo.carla
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