domingo, 11 de março de 2012

Decisão Judicial - Parte 2

Olá, bom dia a todos.
Desculpe-nos a demora em postar novamente, mas tivemos ótimos motivos, e temos ótimas noticias.
Vamos primeiro aos motivos: Como vocês leram no post "Decisão Judicial - Parte 1", o excellentissimo juiz havia decidido que a mila não deveria ser sacrificada até que ele decidisse por definitivo qual o destino dela, mas que ela deveria ser recolhida à "local adequado" para evitar a disseminação da doença.
Mesmo sendo uma ótima noticia, a mila não seria sacrificada pelo menos por enquanto, se ela fosse recolhida, o tratamento seria interrompido, por tempo indeterminado, o que poderia fazer com que os sintomas aparecessem, ou pior ainda, que os protozoarios sobreviventes ficassem resistentes a medicação utilizada.
Para evitar esse problema, meu advogado entrou com outra petição, para solicitar ao juiz que a cachorra não fosse recolhida, mas me orientou a não "fazer barulho", não "causar alarde". Essa "atenção" toda que o caso poderia estar chamando, poderia ser positivo ou negativo, dependendo da visão do excelentissimo juiz, então resolvemos não arriscar, por isso cessamos as postagens no blog.
Agora vem a otima noticia. Ontem entramos no site do tribunal de justiça de são paulo para olhar o andamento do processo, coisa que fazemos todo dia, e havia saido a decisão:
"Os documentos de fls. 56/61 demonstram que a cadela está sendo submetida ao tratamento da doença, com uso de coleira repelente contra mosquito palha, conforme atestou o médico veterinário às fls. 56. Deste modo, deverá o animal ser mantida sob a guarda do autor, exclusivamente, recluso na residência do requerente, sem contado com outros animais ou pessoas, sendo este, por ora, o local adequado para a continuidade do tratamento."
Resumindo e traduzindo: A mila fica com a gente, pelo menos por enquanto.
Vamos comemorar gente!

Famila feliz e unida, com respaldo da justiça.